Tuesday, 8 July 2025

O JURAMENTO ETERNO DO SAL PORTUGUÊS | RETHINKING SUSTAINABLE GOALS

SÉRIE - RETHINKING SUSTAINABLE DEVELOPMENT GOALS
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a humanidade tem uma propriedade que a distingue das restantes espécies: nasce e morre a chorar.  chorar mostra-se como tónico da-dor. uma dor no sentir porque a humanidade não sabe para o que nasce  nem sabe para o que morre. as lágrimas da humanidade fazem-lhe  lembrar que é em terra que a vida se faz e se (des)faz.  ao nascer a humanidade é separada da sua alma.  ao morrer a humanidade não consegue reconhecer a sua alma. o tempo aprofunda-lhe essa-noção de separação e o ego-mundo vinca-lhe essa-certeza. mas é no testemunho fossilizado  das memórias  da alegria humana  que repousa o saber do sal da alma humana. o saber em memória sal  de quem por terra andou quando  a humanidade  cristalizava o que não podia perder. atualmente as memórias do sal da  humanidade passaram  para o estudo da genética.  e a ciência  quedou-se deslumbrada com a possibilidade de poder alterar o  caminho da-humanidade  sem o ter de percorrer.  a ciência diz-nos o que podemos saber, mas o que podemos saber é muito pouco e, se nos esquecemos quanto nos é possível saber, tornamo-nos insensíveis a muitas coisas sumamente importantes. bertrand russel [1].   a humanidade pesar de partilhar o mesmo deslumbramento da ciência pelo progresso  não conhece que a-ciência   conta o que é possível  saber mas  não-conta o que é impossível  saber. assim a humanidade foi obrigada  a seguir  o caminho mais sofrido: o caminho  sem alegria. as teorias da evolução  não aproximaram a humanidade  da sua alma. pelo contrário! afastaram-na da sua alma. se para a humanidade as questões profundas da ciência continuam a ser do seu  interesse, as mesmas não resolvem as questões práticas que continuam a lhe provocar lágrimas. em bem se diga que a maior dificuldade da-humanidade coincide com o maior atributo da-ciência: não se conseguir despir do ego-mundo. e as lágrimas-humanidade? essas continuam a cair para lembrar-humanidade do juramento eterno do-sal:  o sal humanidade  é  alegria cristalizada  em  oceano atlântico português.

[1] "História da Filosofia Ocidental", Bertrand Russel, Companhia Editora Nacional.

#ODS1 + #ODS2 + #ODS3 + #ODS#4 + #ODS5 + #ODS 6 + #ODS7 + #ODS8 + #ODS9 + #ODS10 + #ODS11 + #ODS12 +#ODS13 + #ODS14 + #ODS15 #ODS16 + #ODS17 OBRIGADA, ÁLVARO LUNA, POR LEMBRAR HUMANIDADE - EM CANÇÃO, DO JURAMENTO DO SAL PORTUGUÊS: TER GANAS DE AMAR-MAR-ATLÂNTICO E NÃO TER GANAS DE MILITARIZAR A EUROPA, NEM O MUNDO.