SÉRIE - RETHINKING SUSTAINABLE DEVELOPMENT GOALS
time-reading-barometer | 2minutes 44 seconds | 355 words
ao céu, à terra, ao vento sossegado. Camões. constança menina portuguesa que não conhecia pai nem mãe. constança menina que quando lhe perguntavam de quem era filha respondia: sou filha do oceano que beija a europa. sou filha do oceano que beija a áfrica. e sou filha do oceano que beija a américa. às ondas, que se estendem pela areia. Camões. quando alguém duvidava do que a constança dizia a constança forçava as lágrimas. lágrimas que a constança transformava em cristais de sal. cristais de sal do mar de portugal que a constança com a ajuda da ciência provava viver no plasma primeiro do sangue humanidade. aos peixes, que no mar o sono enfreia. Camões. constança que à medida que ia crescendo compreendia os ritmos das marés do ser-mar porque eram os ritmos da lua. e os ritmos da lua eram os ritmos do ser marés-mulher. ao noturno silêncio repousado. Camões. a constança compreendia as tempestades do mar porque vinham em tempero força mulher. a constança compreendia o tempero vida que alimentava o mar porque vinha em contrações gravidez mulher. porém. a constança não compreendia o tempero maldade que alimentava a terra. a constança compreendia a abundância da vida do mar. porém. a constança não compreendia a escassez de abundância da vida em Terra. a constança compreendia as correntes frias do mar. porém. a constança não compreendia as correntes frias em Terra. o pescador Aônio que, deitado onde co vento a água se meneia. Camões. feita mulher a constança um dia fez as malas. malas que colocou aos pés do mar pedindo-lhe que a levasse. chorando, o nome amado em vão nomeia, que não pode ser mais que nomeado, ondas - dizia, antes que Amor me mate, tornai-me a minha Ninfa, que tão cedo me fizestes à morte estar sujeita. Camões. mas o mar empurrou a constança para terra e na espuma da areia o mar escreveu que era em Terra que a constança aprendia a amar. a constança ficou intrigada com as palavras do mar. um dia aconteceu a constança sentir uma corrente de amor que a empurrou para o oceano-humanidade. da barriga-mundo da constança nasceu o que ela não esperava: esperança. ao céu, à terra, ao vento sossegado. Camões.
#ODS1 + #ODS2 + #ODS3 + #ODS4 + #ODS5 + #ODS6 + #ODS7 + #ODS8 + ODS9 + ODS10 + ODS11 + ODS12 + ODS13 + ODS14 + ODS15 + ODS16 + ODS17 OBRIGADA, A TODAS AS MULHERES GRÁVIDAS DAS ESPERANÇAS DO OCEANO HUMANIDADE.