SÉRIE - RETHINKING SUSTAINABLE DEVELOPMENT GOALS
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o ego-mundo procura a resolução dos seus problemas empenhando-se sempre no-ganhar-mundo. mas. porque nunca ganha o homem-comum? porque o ego-mundo fundamenta os seus problemas no ver-mundo e não no ser-integridade-mundo. na verdade. o homem-comum mostra impaciência na resolução dos seus problemas. o homem-comum é impaciente e não está ciente da sua não-ciência-instintiva. gosta de resultados rápidos por isso tira conclusões precipitadas [1]. a impa-ciência é diferente da-ciência na medida em que não segue o método científico mas faz uso do mecanismo instintivo dos cinco-sentidos-mundo para agir na precipitação. assim deve o homem-comum seguir o método-científico e observar. observar é contrariar o instinto-ver para se concluir e ponderar sobre o número de visualizações até se encontrar um determinado número qualitativo de relações entre o que se vê e o número de vezes que se vê. ver e observar são assim processos distintos. utilizar o-ver sem o-observar é o mesmo que utilizar o-comer sem o-nutrir. ver é comer sem relacionar a quantidade de vezes que se come com a qualidade do que se come. observar é nutrir-ver no sentido em que se relaciona a quantidade de vezes que se come com a qualidade daquilo que se come. a obesidade-mente-mundo. a bulimia-mente-mundo. e a anorexia-mente-mundo resultam da somatização do-ver-ego-mundo e não da evidência científica do-observar-mundo. o homem-comum faz-se depender dos sentidos do ego-mundo como forma de se cumprir na resolução dos seus problemas e não observa. prefere interpretar o-ver na continuidade da realidade a que é submetido a relacionar qualitativamente o número de visualizações com o seu padrão de ocorrências. assim o homem-comum não se apercebe daquilo que lhe tolhe os sentidos. não se apercebe daquilo que o influencia a criar ondas de tormentas cíclicas na sua vida. o homem-comum sob um comportamento inconsciente e involuntário perde-se na subjetividade do ego-mundo que o arrasta consigo. o ego-mundo fundamenta a sua ação na interpretação do que se vê e não na relação entre a quantidade e a qualidade daquilo que se observa. portanto. o homem-comum deve observar o mundo como popper o fazia: não se deve deixar levar a tomar a sério por problemas acerca de palavras e seus significados. o que deve tomar a sério são questões de facto e afirmações sobre factos: teorias e hipóteses. os problemas que resolvem. e os problemas que levantam [2]. e o homem-comum deve de amar o mundo como camões o amava: não querer mais que bem querer. andar solitário por entre a gente. nunca contentar-se de contente. e cuidar que se ganha em se perder.
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[1] Karl R. Popper, O Mito do Contexto, Edições ASA, pag.111.
[2] Karl Popper, Busca Inacabada, Esfera do Caos , pg33.
[2] Karl Popper, Busca Inacabada, Esfera do Caos , pg33.
#ODS1 + #ODS2 + #ODS3 + #ODS4 + #ODS5 + #ODS6 + #ODS7 + #ODS8 + #ODS9 + #ODS10 + #ODS11 + #ODS12 +#ODS13 + #ODS14 + #ODS15 #ODS16 + #ODS17 OBRIGADA, A TODO O HOMEM-COMUM QUE OBSERVA O MUNDO COMO KARL POPPER O OBSERVAVA; E AMA O MUNDO COMO CAMÕES O AMAVA.